A A música das nossas vidas Revista Kuruma'tá, 22 de julho de 20204 de agosto de 2020 A ideia surgiu porque amavam de música. Criaram então a MentalMusic, que ocupava um pequeno galpão numa fábrica abandonada, na estrada das Imbiribeiras, na cidade do Recife. A primeira versão do chip surgiu no ano de 20?? e foi implantada no próprio Luizinho Marques, engenheiro e fundador, que passou dois ou três dias ouvindo ruídos e estática. O progresso foi lento e muito dificultado. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A De nada vale a um daltônico o quarto escuro Revista Kuruma'tá, 20 de julho de 20204 de agosto de 2020 Porque o céu é azul. Não, isto não é uma pergunta. Porque você fica rubro quando deixa-se acometer pela ira. Os arcos das íris, no entanto, permanecem coloridos. Mas ele não pode ver as cores. Monocromático, multidolorido. Daltônico, o semáforo é sempre de um amarelado perigo. Por isso permanece no quarto escuro. Trancado pelo lado de dentro e pelado, com os olhos esbugalhados, de fora. Há somente tons de breu. [Texto de Eduardo Frota] Continue Reading
A Poemas do Tesserato | Calí Boreaz Revista Kuruma'tá, 14 de julho de 202010 de março de 2021 tesserato é um súbito lugar de fusão. em toda a fusão existirá um momento de confusão? numa sucessão de interseções de espaços e tempos em movimento — como se estivessem girando num grande hipercubo —, o sujeito poético se desloca ao longo da imobilidade. toda a imobilidade conterá uma suspensão? nesse amplificar-se, entre estar e já-não-estar, entre a inexistência de um pouso e a espera por si mesmo já nesse pouso, é traçada uma inexplorada dimensão. [Poemas de Calí Boreaz] Continue Reading
A Será que “a emenda sai pior que o soneto” mesmo? Revista Kuruma'tá, 13 de julho de 202028 de julho de 2020 Orlando Neves, em uma definição mais objetiva, disse que o ditado significa “cair em pior erro que o erro anterior”. Certeiro e direto ao ponto. Mas sem o rebuscamento de incluirmos a palavra “soneto” no dito. Prefiro (óooooobvio) a versão anterior. E nela vou adentrar mais um pouco, se me permitem. Afinal, sou pai de sonetos e todo pai defende (ou deveria defender) seus filhos contra injustiças. [Texto de Eduardo Maciel] Continue Reading
A Poemas de ‘Entre um eco e outro’, de Angelita Guesser Revista Kuruma'tá, 10 de julho de 20208 de março de 2021 Angelita Guesser chega com sua poética à Revista Kuruma’tá, com quatro poemas do seu livro Entre um eco e outro, que em pré-venda na Editora Letramento, e também um poema inédito, na voz da poeta. A poesia é sempre bem-vinda na nossa revista, ainda mais assim, com esse timbre, essa fibra. Entre um eco e outro há o que? Aparentemente o silêncio, mas também uma expectativa, se aquilo que dissemos vai perdurar, ecoando indefinidamente. Entre um eco e outro, poesia. [Poemas de Angelita Guesser] Continue Reading