A De Macabéa às minas do slam ou No princípio era a voz Revista Kuruma'tá, 5 de agosto de 201930 de dezembro de 2019 Este estudo tenciona tornar audível a voz que, em mim, ecoa das leituras e releituras que faço há muitos anos, tentando acertar o meu tempo com a Hora da Estrela. Frente ao romance e, em seguida, ao filme, volto a ser criança, a que pede para que lhe conte aquela história infinitas vezes. Interrogo os mistérios inesgotáveis que habitam a poesia e a música, matérias primas desta obra. [Texto de Numa Ciro] Continue Reading
A Elton e Diadora Revista Kuruma'tá, 3 de agosto de 20198 de março de 2021 Elton levou exatamente 5 anos e 10 dias para aprender a amarrar seus sapatos e sabe cantar, no momento, precisamente 27 canções. Também faz as melhores chaves e percebe principalmente as pequenas coisas. Quanto menores, melhor. Naquele dia foi chamado de emergência no plantão. Teve que subir as escadas porque faltava luz no prédio velho, azul e encantador. [Texto de Adriana Nolasco] Continue Reading
A Juazeiro na Califórnia – Oito poemas de Márcio Fabiano Revista Kuruma'tá, 25 de julho de 201926 de março de 2020 Há tempos venho pedindo a Márcio, poeta temporão e safadinho, como ele mesmo diz, uma colaboração (ou muitas!) para a Revista Kuruma’tá. E eis que ele me envia esses poemas de sua lavra, escritos, olhe só, na Califórnia. [Poemas de Márcio Fabiano] Continue Reading
A A água sempre procura por espaços secos Revista Kuruma'tá, 22 de julho de 201930 de dezembro de 2019 Era uma criança incomum. Seus ossos eram moles, retráteis. Um a um, dobravam-se feito os de um contorcionista. Os pais, estavam certos disso, aquilo era uma enfermidade, doença. Faltava cálcio. No entanto, a verdade é que o dom do menino estava ligado à crença, dele mesmo, de que seu corpo era pura água. [Texto de Eduardo Frota] Continue Reading
A O dia qu’eu vi Revista Kuruma'tá, 14 de julho de 201914 de maio de 2020 Pedi a Numa Ciro mais um poema para a Kuruma’tá. Pedi porque acho que precisa ter mais poesia nessa revista, mais poesia em toda parte. Pedia a Numa porque ela é essencialmente uma poeta. Poeta, certamente, da loucura e de certo êxtase. Com Numa parece que o teatro grego é a feira, sentimos sabor da cantoria e as máscaras de repente nos assustam e encantam. Numa Ciro faz pontes o tempo inteiro, cosmopolita que é. A poesia reside em tudo que ela faz. [Poema de Numa Ciro] Continue Reading