A “Que nada nos distraia do amor” — Flaira Ferro Virada na Jiraya Revista Kuruma'tá, 30 de outubro de 201922 de novembro de 2022 Eu conheci a Flaira Ferro porque ando bem acompanhado. Ou pelo menos porque acompanho as boas redes. De olho no Instagram de Chico César eu vi uma postagem que ele fez cantando com a Flaira a deliciosa Cruviana, que está no seu último álbum do paraibano de Catolé do Rocha, O amor é um ato revolucionário. E é mesmo! A partir aí comecei a companhar também o perfil da Flaira e vi chegando esse disco que agora está nas tais das plataformas de streaming e no Youtube: Virada na Jiraya! [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Rua da Matriz, 97 Revista Kuruma'tá, 31 de julho de 201917 de abril de 2020 Eu pegava o ônibus, Jordão Alto ou Jordão Baixo, na Imbiribeira e seguia rumo ao centro da cidade. Atravessava o bairro de Afogados e seguia pela avenida Sul, um caminho desolado, margeado de um lado pelo muro que a separava dos trilhos da Rede Ferroviária Federal e do outro por uma sequência de ruínas e galpões semi-abandonados. O fim da jornada era na avenida Dantas Barreto, uma abominação que foi cortada em meio a um bairro fervilhante, derrubando cerca de 400 casarões, eliminando 11 ruas e uma igreja tombada pelo patrimônio histórico. Ali, nesse cenário de terror urbano, ficava o terminal do meu ônibus. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A A cheia de 1975 Revista Kuruma'tá, 18 de julho de 201914 de maio de 2021 O Capibaribe cortava moroso o Recife. Visto das pontes em sua lentidão, não se diria que ele seria capaz de tal destruição. Como um gênio preso numa garrafa, silencioso, irado, esperando a tampa ser aberta. Era como se morássemos perto de uma caverna em que dormisse um terrível dragão. Majestoso, porém. Eu amava o Capibaribe e morria de medo dele. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Eu sei que é junho Revista Kuruma'tá, 24 de junho de 201925 de novembro de 2019 Acaba que me criei, por conta da música e da literatura, dos quadros de Guignard, nessa espécie nostalgia, que flutua melancólica até a alegria mais pura. Deixo me carregar por ela mas sem esquecer que ainda há graça sim. Sem esquecer que é possível alimentar as brasas interiores e fazer migrar para o presente os gritos das quadrilhas. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Pegando pesado! Revista Kuruma'tá, 1 de junho de 201925 de outubro de 2019 A primeira pergunta que surge quando a gente bota pra tocar Onde há fumaça há fogo, novíssimo EP do Faces do Subúrbio é a seguinte: Como é que a gente ficou tanto tempo sem o som poderoso dessa banda? São 13 anos entre o último disco desses mestres do som pesado do Recife, Perito em Rima (2005), e a porrada na porta que se anuncia com essas cinco faixas que chegam aos nossos ouvidos. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading