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contra o desencanto

Escorpião Sob o Signo da Seca

Revista Kuruma'tá, 27 de outubro de 201928 de julho de 2020

Neste dia 27 de outubro o poeta Nonato Gurgel aponta sua pena para o Nordeste, para a Seca, para os sonhos possíveis e os sonhos desfeitos. A literatura, a política, meios de transformar o mundo. Dois aniversariantes no dia de hoje. Duas celas. Duas obras. O Brasil. Obrigado, Nonato. Que poema lindo.

Poema de Nonato Gurgel


Um escreveu Vidas Secas Caetés
O outro nasceu em Caetés
Irrigou vidas secas
À margem do Velho Chico

O Velho Graça fez em 1ª pessoa
Luiz da Silva em Angústia
O outro é o próprio Luiz
Angústia da Silva em pessoa

O escritor ex-prefeito é lido como
Ficção e confissão segundo Cândido
E diz no Auto retrato aos 56
Que gosta de beber aguardente

O narrador ex-presidente é fundador
De um partido político com Cândido
E diz na cela aos 74
Que faz o melhor café

Ambos viveram e um escreveu
Memórias do Cárcere onde se lê
A ‘desgraça do capitalismo’ e ‘Não há
nada mais precário que a justiça’


A Graciliano RamosLulaMemóriaNonato GurgelPoesiaSecaSertão

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Comments (2)

  1. Vera Lúcia Marques dos Ramos disse:
    27 de outubro de 2019 às 17:08

    Tão singelo!
    Bela homenagem!
    ❤

    Responder
  2. Taissa Rochax disse:
    27 de outubro de 2019 às 20:38

    Lindo . Muito obrigada.

    Responder

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A Kuruma'tá é uma publicação da Místico Solimões
e da Rede Afetiva de Culturas

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