Texto de Ana Egito
Quem se acostuma com pouco, desconhece sua capacidade, e também a generosidade que há na força da natureza, que mesmo bela, não esconde seus desafios que podem ser mortais. Somos parte deste universo que desvendamos ao longo da vida, ainda que incontáveis, estão entrelaçados num ninho que não se deixa abrir facilmente, aos olhos, são imperceptíveis, como a mente, um infinito labirinto. Por sorte, a intuição que célere se apresenta como misteriosa e inexplicável, porém, sábia como a própria natureza, e se lhe é estranho admitir tão precioso conselho, devera impiedosamente sujeito à escravidão dos seus cegos olhos.
Inútil, o ser se revolta contra seu semelhante, sem distinguir valores que compreendem a sociedade, venera o simbolismo da escuridão, impõe suas vontades emanando o ódio aliado a força física, enfraquecendo o intelecto, destruindo toda cultura que simboliza o amor, a fé e a esperança, cerceando direitos fundamentais já estabelecidos, criando assim suas próprias leis.
Quem almeja o impossível, tem à mente um caminho de mistérios e obstáculos a seguir, a depender do tamanho da sua fé, encontrarão portas que se abrirão cada vez que precisar repousar.
O amanhã será presente e certo, à luz do dia será alimentado, essa força, desconhece o vazio que ocupa a mente dos que mentem por tão pouco saber.
Cantora e compositora, Ana Egito é uma artista com trajetória internacional. Aclamada por crítica e público por sua performance e voz afinada seu primeiro contato com a música veio através dos Festivais da Canção e sua carreira profissional teve início na década de 1980, tendo como padrinho e mentor o saudoso cantor e ator Ivon Cury. Ele a levou para se apresentar como caloura no programa de TV “Cassino do Chacrinha”. Naquele dia ela ganhou o prêmio e foi convidada para participar da “Caravana do Chacrinha”.