Misericordia Dei Revista Kuruma'tá, 17 de novembro de 202221 de novembro de 2022 Texto de Ana Egito Compaixão, sentimento presente nas almas humanas que desconhecem a solidão, assim como o não, suas frases, narrativas, tem sempre a primeira palavra a que conforta, anima, enaltece, desenhando a mão estendida, o braço a sustentar o peso que a vida suporta. Bendita é a voz que chama, ao ver em aflição os que só conhecem a voz interior, onde só Deus está presente, bendito é o amor que traz de volta a paz sonhada. Uma guerra está prestes a surgir quando o mundo se enche da incapacidade de respostas, o conhecimento faz um rei, a ignorância cria ditadores, a inveja veste os incrédulos, a soberba crava a coroa na cabeça que de vazia, tomba a esmagar os que galgam o progresso para o bem de todos. Escalar a montanha e se despir de suas próprias vontades, é mesmo um sacrifício, e se Deus é a personificação do amor, louve a cada passo, agradeça e será agraciado, no topo, vislumbrará as velas acesas dos que elevaram seu pensamento para que seu sacrifício fosse reconhecido por virtudes que só os abençoados são capazes, os que crêem na força capaz de remover cicatrizes doloridas e insuportáveis causadas pelas chagas de um tempo de lágrimas e pouca fé. Se acredita, será essa a verdade, ela é luz em sombra, mansidão na hora mais esperada, uma porta que se abre, hora de recomeçar. Foto de Ana Egito A