A Poemas de ‘Entre um eco e outro’, de Angelita Guesser Revista Kuruma'tá, 10 de julho de 20208 de março de 2021 Angelita Guesser chega com sua poética à Revista Kuruma’tá, com quatro poemas do seu livro Entre um eco e outro, que em pré-venda na Editora Letramento, e também um poema inédito, na voz da poeta. A poesia é sempre bem-vinda na nossa revista, ainda mais assim, com esse timbre, essa fibra. Entre um eco e outro há o que? Aparentemente o silêncio, mas também uma expectativa, se aquilo que dissemos vai perdurar, ecoando indefinidamente. Entre um eco e outro, poesia. [Poemas de Angelita Guesser] Continue Reading
A Lendário Livro | A poesia de Nonato Gurgel Revista Kuruma'tá, 5 de julho de 202028 de julho de 2020 Hoje perdemos um amigo, que se foi cedo demais. Que tempos terríveis esses que vivemos, de tanta perda. Nonato Gurgel era um poeta, um homem gentil, inteligente, sensível… tudo que não se pode ser nesse país embrutecido. Ser quem era fazia dele uma revolução. Escrever era seu ato de resistência. Escrever, ensinar, falar de um livro inesperado, representar tão bem sua cidade, Caraúbas, neste mundo. [Revista Kuruma’tá] Continue Reading
A Nonada para Nonato Revista Kuruma'tá, 5 de julho de 202028 de julho de 2020 Nonato Gurgel nos deixou ontem e hoje é seu aniversário de 60 anos. Que armadilha dos dias é essa… para você, Nonato, que não sei se me lê, um poema, como registro de meu carinho e perplexidade. Porque dia desses trocamos mensagens e você me enviou um texto carregado de ironia, Oração a Nossa Senhora da Cloroquina. Combinação fina de elegância e humor. Sua última mensagem para mim diz assim: Obrigado. Eu é que agradeço, Nonato. E aproveito a oportunidade de ainda poder te enviar mensagens. [Poema de Toinho Castro] Continue Reading
A O mito do Poço da Panela Revista Kuruma'tá, 4 de julho de 20205 de julho de 2020 Hoje há quem tema seu nome. antes do escurecer recolhem as crianças e cantam canções que as resguarda da sombra erma de Salazar. uma sopa especial protege os viajantes que precisam atravessar a colina, preparada com cominho, carne de uma ave selvagem e água do riacho. o mesmo riacho que Salazar batizou. Os homens vão e muitas vezes não voltam. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Se não for a bomba, então será o dia seguinte Revista Kuruma'tá, 3 de julho de 202028 de julho de 2020 Quando olharam para o céu e perceberam que aquele ponto escuro cortando o ar era uma bomba, houve pouco tempo para procurar abrigo. Havia sinais de que tudo corria, de que tudo perseguia o fluxo. Não levou uma hora, mas também não levou um minuto. Os segundos que se seguiram após o lançamento foram inclementemente mudos. Era possível ouvir as engrenagens dos relógios de pulso. O curso do tempo, a pausa para o autoindulto, um súbito arrebatamento, transes em súcubus. [Texto de Eduardo Frota] Continue Reading