A Máquina de Inscrever de Paloma Klisys

Texto de Toinho Castro


Para quem não conhece, a Revista Kuruma’tá gostaria de apresentar o trabalho, ou melhor, um dos muitos trabalhos da multi-blaster-audiovisual-poética-lúdica artista Paloma Klisys. Conheci Paloma pelo Facebook, e por conta de acasos assim eu não reclamo da velha rede. No seu site, seu labirinto onírico, assim se define Paloma:

escritora, poeta, artista sonora e transmídias. Criadora INTERdependente, transitou nas últimas duas décadas por uma série de coletivos artísticos com características diferentes e desenvolve processos criativos translinguagens nos quais explora intercessões possíveis entre a performance/interferência urbana, o áudiovisual e a palavra falada e escrita.

Lavro e dou fé que é tudo verdade. Seu talento veloz, inquieto, inventou essa coisa incrível chamada Máquina de Inscrever, que compartilhamos aqui com vocês. A Máquina é uma entidade polissônica, convergência de vozes e pensamentos, ideias, sintetizada numa série de programas, de cerca de uma hora de duração. Esses programas da Máquina de Inscrever são colagens sonoras, com densidade poética e viés atento à realidade nos seus tantos planos. São um tecido feito de muitas colaborações, finamente costuradas por Paloma. uma obra de multiautoria! As fontes são muitas…. arquivos de domínio público, áudios vazados de grupos de WhatsApp, contribuições sonoras de artistas brasileiros e de outras nacionalidades que trabalham com experimetações sonoras, poetas de regiões diferentes do país e peças sonoras produzidas à partir de derivas urbanas.

Repito que a capacidade criativa de Paloma Klisys, seja na Máquina ou em outros projetos, é enorme. E também inspiradora. Instigante. Uma artista movida pelo mundo ao seu redor e que nos surpreende constantemente com seu trabalho que nunca para.

E agora, sem mais desvios, as edições certeiras da Máquina de inscrever!



Para conhecer mais e melhor o trabalho de Paloma Klisys visite seu site em:
www.labirintoonirico.com.br

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