A dança da Chuva Revista Kuruma'tá, 27 de agosto de 20203 de fevereiro de 2022 Os poemas estão sempre chegando nas águas da Kuruma’tá, vindos de toda parte, de todo tempo. Poemas feitos por gente que anda por aí, que atravessa os campos e as ruas, que senta na varanda para ver a chuva cair, com sua dança, com seu contornar as coisas, ganhar o mundo. Grato, Juraci, por fazer chover hoje, aqui. — Revista Kuruma’tá Poema de Juraci Augusta da Cruz Da janela ouço a musica E vejo a dança Cai a chuvaMolha o telhadoRega a amendoeiraPassa na biqueiraDesce e rega a ruaFazendo-se um rio de riso solto Cai a chuvaCantando O som da viaE a vida cantaGota após gotaSem alardeNum balé de harmonia e paz Cai a chuvaEla não machucaCanta e, suavemente chega ao chãoNo chão vira riacho, ao pé da calçadaNão briga com os obstáculosRodeia cada pedra e segueCantandoBailandoNuma prece de gratidão A chuva como a vida, dançaE dançando ensinaA cair sem alardeSeguir sem se imporFalar sem gritar, sem levantar a vozDriblando obstáculosDançando livreA dança da plenitudeDa humildadeE da esperança de virar marE amar. Macaé, julho de 2020 A ChuvaLeituraMacaéPoesia
Juraci encanta com a sua chuva poética e nos mostra os caminhos por onda a água de seus pensares. Na sua metáfora, a água dá vida e mais vidas, pelos diversos atalhos até desembocar no sentimento maior que rege a todos nós. Sensacional! Responder
Juraci, minha querida conterrânea, rega nossa alma com suas poesias e sua sensibilidade. Precisamos a cada vex mais desse alimento, poesia, para nossas vidas. Responder
Juraci, nossa conterrânea, nos orgulha com suas poesia e sensibilidade. Deixa nossa vida mais leve com essas poesia cheias de lembranças, amor e afetos. obrigado pela sua existência!!!! Responder
Muito linda Juraci, sua poesia muito linda com uma sonoridade poética que nos embala como a dança da chuva . Responder