Texto de Eduardo Maciel
Olá, kurumateires! Tudo certo?
Trago novidades do meu coração e da minha servidão consentida à arte. Espero que não achem este texto autorreferente, porque a razão de ser dele é a gratidão e o amor.
Quiseram os deuses da arte e os protetores do carnaval que eu pudesse receber a maior das honrarias, e a maior das responsabilidades da minha vida!
Fui acolhido como Diretor Executivo do Império da Tijuca, tradicional escola de samba do carnaval carioca.
Para mim, tijucano e já figurinha fácil em diversas ligas do carnaval virtual, não tem preço. Foi uma flechada certeira no meu coração. Quem atirou a flecha? Cupido, não tenho a menor dúvida.
Sou vice-presidente, diretor musical, compositor e intérprete de samba-enredo da GRESV Pau no Burro, que desfila no carnaval virtual de desenho. Com o maior orgulho.
Além disso, sou jurado em várias ligas do carnaval virtual: de desenhos, de maquete e de Minecraft, onde ainda sou vice-presidente e patrocinador da LIVESM (Liga Virtual de Escolas de Samba de Minecraft), com o maior orgulho também.
Fora do virtual, componho a tribo Cheyenne do tradicional bloco Cacique de Ramos, e esse ano de 2022 ainda fui jurado da Federação dos Blocos Carnavalescos do Rio de Janeiro, nos desfiles da Intendente Magalhães. Emoção sem igual.
E agora, pinto meu coração de verde e branco sendo parte da família imperial do samba, com o Império da Tijuca.
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Educativa Império da Tijuca (ou simplesmente Império da Tijuca) é uma tradicional escola de samba brasileira da cidade do Rio de Janeiro. A escola traz, acrescido ao nome, o termo “educativa“, porque a preocupação principal, no momento de sua fundação em dezembro de 1940, foi com a educação. E ainda o é até hoje! Promovemos durante todo o ano ações sociais e educativas para as comunidades tijucanas, em especial pro povo lindo do Morro da Formiga, a quem dedico meu respeito e mais profundo afeto!
O Império da Tijuca foi a primeira escola de samba a usar em seu nome o termo “Império”, razão pela qual tem uma coroa: símbolo da nobreza, em sua bandeira verde e branca, bem como ramos de fumo e café que traduziam as riquezas do Brasil na época.
De tirar o fôlego essa linda história, que se confunde com a história do carnaval do Rio em si.
Mas para que nenhum de vocês se confunda, o melhor sobre essa notícia não é a notícia. É o que está por vir. É o que pretendo fazer para que se justifique esse acolhimento tão generoso!
Viva o samba! Viva o carnaval! Viva o Império da Tijuca!
Até breve, seus lindos!