A Numa Ciro, a Flor Revista Kuruma'tá, 9 de novembro de 20209 de novembro de 2020 Numa Ciro é a flecha atravessando o sertão do cariri, remoendo as águas do Açude Velho de Campina Grande, desobedecendo as curvas e atalhos recifenses, caindo nua-lúcida-luminosa numa reunião ordinária da Academia Brasileira de Letras. O mofo acadêmico não suportará sua carga. A poeira da velhacaria desaparecerá em desabalada carreira frente seu sopro criador. [Texto de Aderaldo Luciano] Continue Reading
A A relva de Campina Revista Kuruma'tá, 7 de novembro de 202027 de novembro de 2020 Outro dia, tempos atrás, num mundo sem pandemia, Numa Ciro convidou a mim e minha companheira, Raquel, para assistirmos seu Cabaré Concreto. Isso foi o que? Uns três anos atrás, lá na Casa Rio, em Botafogo. O Cabaré Concreto em que Numa fazia releituras de canções, adaptava letras em temas instrumentais, provocava surpresa, emoção e nos cobria com o afeto de sua voz. Era uma espetáculo que fazia algo impossível de ser feito, resumir Numa Ciro. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Parahyba | Braços de rio, abraço do oceano — 40 anos de fotografia de Gustavo Moura Revista Kuruma'tá, 17 de setembro de 20203 de fevereiro de 2022 O Brasil é feito de seus rios, é o que podemos dizer. Eu mesmo nasci numa cidade cortada e marcada por um rio, o rio Capibaribe, que atravessa o Recife para desaguar no Atlântico. Não tão longe dali, nos estado irmão de Pernambuco, a Paraíba, o rio Paraíba encontra-se com o mesmo Atlântico enorme. ou Parahyba, na grafia assumida por Gustavo no título do seu trabalho, Paraíba se torna Parahyba, que significaria Rio que é braço de mar ((pará-hyba). [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Augusto dos Anjos – o poeta das redes sociais em 1900! Oi? Quando? Revista Kuruma'tá, 7 de setembro de 202010 de setembro de 2020 Um dos meus poetas preferidos é Augusto dos Anjos, que nasceu em 1884 no Engenho Pau d’Arco, atualmente no município de Sapé, Estado da Paraíba. Como muitos à sua época, teve sua primeira educação (o que hoje seria a educação básica) em casa, com o pai. Como era muito dedicado e como as letras sorriam para ele, acabou conseguindo vaga no Liceu Paraibano, onde viria a ser contratado como professor em 1908. Desde os sete anos de idade compunha, precoce e gênio que foi e ainda é. [Texto de Eduardo MAciel] Continue Reading
A Vamos tomar uma Aspirina Nuclear e viajar Revista Kuruma'tá, 28 de julho de 20204 de agosto de 2020 E dos territórios livres da Paraíba nos chega a arte de Will Simões. Filho de pernambucanos e nascido em Campina Grande, Will desenvolve seu trabalho olhando para o alto e além. A ficção científica, nossa querida ficção científica, parece uma linha que sai ligando cada quadro, ou frame, que ele projeta no seu Instagram, @aspirinanuclear, um excelente nome. Essa aspirina prestes a explodir, por estar carregada de energia infinita. [Artes de Will Simões] Continue Reading