Acaba que me criei, por conta da música e da literatura, dos quadros de Guignard, nessa espécie nostalgia, que flutua melancólica até a alegria mais pura. Deixo me carregar por ela mas sem esquecer que ainda há graça sim. Sem esquecer que é possível alimentar as brasas interiores e fazer migrar para o presente os gritos das quadrilhas. [Texto de Toinho Castro]
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Pegando pesado!
A primeira pergunta que surge quando a gente bota pra tocar Onde há fumaça há fogo, novíssimo EP do Faces do Subúrbio é a seguinte: Como é que a gente ficou tanto tempo sem o som poderoso dessa banda? São 13 anos entre o último disco desses mestres do som pesado do Recife, Perito em Rima (2005), e a porrada na porta que se anuncia com essas cinco faixas que chegam aos nossos ouvidos. [Texto de Toinho Castro]
Odisseias
Tia Nadir era uma tia da minha mãe, irmã da minha avó, a quem eu e meus irmãos havíamos acostumado a chamar também de tia. Minha recordação é de uma pessoa doce, carinhosa, a quem víamos bastante. Morando no Recife, longe de sua querida Natal, minha mãe tinha em tia Nadir a família mais próxima, mais imediata, e a visitávamos com agradável frequência, em sua casa na Vila Tamandaré. [Texto de Toinho Castro]