A A fábrica da Tacaruna e a descoberta de Austro-Costa Revista Kuruma'tá, 27 de outubro de 20204 de janeiro de 2024 Em 22 de março de 1986, eu e Roberval fomos ao show do RPM, lá no Centro de Convenções, no Complexo de Salgadinho, entre o Recife e Olinda. O RPM, com Paulo Ricardo à frente, era a banda do momento no Brasil, tocando até encher o saco em todas as rádios com vários hits do seu primeiro disco, Revoluções por minuto. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Sonho, Lama & Caos Revista Kuruma'tá, 7 de outubro de 20209 de outubro de 2020 Toda a área do Shopping Center Recife, e seu entorno, era um manguezal. Lembro que havia um cano, uma tubulação, que cruzava parte do mangue e era caminho da meninada aventureira para a praia. atravessar pelo cano era um rito de passagem… foi tudo aterrado e testemunhei boa parte desse processo, que é, essencialmente, um processo de perda. em múltiplos sentidos. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Aponte para aquela janela: A arte e a poesia de Diego Garcez Revista Kuruma'tá, 10 de agosto de 202010 de agosto de 2020 Conheci Diego Garcez anos atrás, no Recife. Trabalhamos juntos num projeto, envolvendo TI, dados, formulários e afins. Feito isto, passou-se o tempo. A gente se desconectou e não soube dele por alguns anos. Tempo que passa pra todo mundo enquanto tece reencontros. Acabou que reencontrei Diego recentemente, pelas vias do Facebook, aquela troca de surpresas. Surpresa maior a minha, pois reencontrei uma outra pessoa da que eu conhecia. Isso deve ser alguma espécie de oxímoro… deve haver uma figura de linguagem para isso, reencontrar uma pessoa que é nova pra você! Reencontrei um Diego artista, poeta, longe do Recife, de âncora lançada em Lisboa. [Desenhos e poemas de Diego Garcez] Continue Reading
A O mito do Poço da Panela Revista Kuruma'tá, 4 de julho de 20205 de julho de 2020 Hoje há quem tema seu nome. antes do escurecer recolhem as crianças e cantam canções que as resguarda da sombra erma de Salazar. uma sopa especial protege os viajantes que precisam atravessar a colina, preparada com cominho, carne de uma ave selvagem e água do riacho. o mesmo riacho que Salazar batizou. Os homens vão e muitas vezes não voltam. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading
A Fim de Junho Revista Kuruma'tá, 30 de junho de 20205 de julho de 2020 No dia seguinte podíamos ver na frente de casa a fogueira reduzida às cinzas e brasas esparsas, ainda acesas à luz da manhã. A cinza das horas, talvez. Da noite anterior o cheiro do milho persiste, mais na memória que no ar, ou na língua. O último dia de Junho ia assim se esvaindo, como as próprias fogueiras que ao longo do mês enfeitaram a rua e aqueceram histórias e conversas. [Texto de Toinho Castro] Continue Reading