Professora Inês Revista Kuruma'tá, 1 de dezembro de 20203 de fevereiro de 2022 Um poema de Toinho Castro Inês de Sousa foi minha professora de cinema, quando estudei comunicação, no Centro de Artes e Comunicação , CAC, da UFPE, no Recife. Inês é portuguesa e há muito retornou à sua terra. Fui um aluno relapso, que se redimiu com um bom trabalho de final de disciplina, no apagar das luzes. Porque, no fim das contas, eu amava cinema e minha amiga Tandra me chamou a atenção, me puxou pra sala e Inês, olhou-me severa e disse: Você tem até amanhã pra entregar seu trabalho. Entreguei! Tirei quase 9,5, de dez, e aliviei meus pesares de aluno universitário emulando certo desdém pelo curso, como se fosse estilo. Pude, recentemente, enviar uma mensagem para a professora Inês comentando aqueles dias, e desculpei-me por ter sido o aluno que fui. Devia isso a ela, que também amava o cinema e estava ali para dizer que ainda precisávamos aprender. Que ainda precisamos aprender. Trago Inês comigo, com meu aprendizado. Professora Inês de Sousa – A partir de foto de Viviane Fontoura Inês mora Perto do PortoMinha professoraTardes com elaem PlongéeO sotaqueDe outra terraDo outro ladoDo marContra PlongéeDo AtlânticoEnquadramentoDa memóriaUma lembrançaEm 35mmLeves milímetrosLivres do tempoDo espaçoDo arcoDas navegações PlongéeDe uma sala de aulaNa Várzea, Vaziana lousaa grafia de Inêsem gizHoje Inêsmora pertodo PortoMas inscrita em gizem mimSempreSempre, posso dizerSempre no cinemaLembro de InêsO acerto do olharsempre um saborde aulaNuma lembrançade que precisamoscontinuamentereaprendero que sabemos A CinemaDestaque 01DestaquesMemóriaPoesiaPortugal
Conheci Toinho em 18/09/18, qdo fui ao Rio para o lançamento do primeiro disco de minha filha livia Nery, Estranha Melodia, no Festival Levada, cujo curador era Jorge Lz. Terminado o show, acho que a maioria, se não todos, sabiam que eu era mãe de Livia, tal o meu entusiasmo. Encotrei Toinho, tbem animado. Havia gostado do show. Era amigo de Jorge, e resolvemos dar uma esticada ali perto (qual o bar Toinho?) , eu, Toinho, Raquel, Livia e jorge lz, pra molhar a palavra, comer um pouco e sobretudo conversar. E acho que o papo, como não podia deixar de ser, foi música mesmo. Enfim, único encontro presencial nesses em 806 dias. Mas virtualmente, temos nos falado bastante. Muitas abobrinhas. Abobronas. Mas o que quero dizer é que qdo ouvi o áudio de Toinho e da sua querida professora de cinema, confirmei o que fa tinha como certo. Toinho Castro é uma pessoa simples, inteligente, leal, companheiro, humilde, versátil e tbem forte como todo cabra da perste nordestino de Recife misturado com João pessoa. Que bom ter encontrado essa professora tão compreensiva, que lhe dando aquela chance, fez do aluno desmotivado um escritor, um cineasta, um homem cheio de grandes ideias, um agitador cultural. Acho que essa sua prova, que foi àquela época seu grande trunfo, deve ser emoldurada e posta em sua salas junto aos seus vinis. Via o. Responder
Zide, minha querida. Que mensagem bonita de se ler. Obrigado por todo afeto. Estamos juntos!! Responder
ah, zidi… em meio às minhas tantas mudanças esse trabalho sumiu. mass creio que ainda vou reencontrá-lo. Responder
Obrigado Toinho. Muito muito antes e noutras terras muito muito longe, Inês foi minha professora no primário, dos 5 aos 9 anos. Imagine a sorte que tive. Obrigado Inês. Responder
Olá, primo. Li seu texto com certo atraso, mas tocou-me muito. Lembrei de muitas professoras emblemáticas que tive – Margarida Ramalho, Almira Melo – em passado já distante. Esse resgate é valiosíssimo, ainda mais pelo registro de áudio da Professora Inês, com seu lindo sotaque d’alem mar. Abraços daqui de Natal. Responder
Primo querido! A gente tem que prestar tributo a quem nos trouxe a luz do conhecimento, né?! Obrigado pela sua mensagem. Responder