A O destino de Jamerson Revista Kuruma'tá, 22 de agosto de 202222 de agosto de 2022 Texto de Toinho Castro — Jamerson olhou na direção do rio e se recusou a me entregar a bússola. Sabíamos, ambos, que suas esperanças eram vãs, mas nem por isso tive coragem de lutar com ele para tomar-lhe o artefato. Estávamos irremediavelmente perdidos, e o caminho que trilhamos era daqueles que se apagam logo atrás dos nossos passos. Continue Reading
A Mais de amor | Texto de Marina Pereira Dantas Revista Kuruma'tá, 19 de agosto de 202211 de outubro de 2022 Texto de Marina Pereira Dantas — Meu amor, nunca dantes sentido, percebo um vazio se instalar em meu corpo de maneira gélida e descomunal. Sinto como se uma falta começasse a ser ensaiada e só tua presença resolveria todos os meus problemas. Continue Reading
A A poesia de Jeová Santana Revista Kuruma'tá, 12 de agosto de 202212 de agosto de 2022 Jeová Santana chegando com sua poesia na Revista Kuruma’tá, via nosso inbox mágico, que só nos traz alegria e colaborações sempre preciosas. É Sergipe nas nossas páginas, com força e indignação pela palavra. DOROTHY Ó nossa devotada DorothyDai o denodado destemorPara derrotar os homensDe má vontade, sedentosDas riquezas dormentesNos espessos… Continue Reading
A Os marcianos de Mercúrio Revista Kuruma'tá, 9 de agosto de 20229 de agosto de 2022 Texto de Toinho Castro Os marcianos estão em toda parte. Estão em Mercúrio também, com suas plataformas e mãos sujas de sangue. Eles não se escondem no lado oculto do planeta. Na verdade não só não estão escondidos como se sentem bem à vontade, negociando escravos e planejando domínios no… Continue Reading
A O defunto do teu pai | Texto de Marina Pereira Dantas Revista Kuruma'tá, 8 de agosto de 202211 de outubro de 2022 Texto de Marina Pereira Dantas — Conta meu pai que: — para dar conta das encomendas, fiz o roteiro confiado a mim por meu pai mais de cinco vezes, até porque na sexta parei de ouvir. Quando retornei para casa, a fim do velho conferir toda a carga, lá soube que faltava um bêbado. Nessa de não cabe mais nada e quem manda no meu carro sou eu eu e sob meu teto você respeita minhas ordens, eis que, o banco do passageiro, destinado inicialmente a minha namorada da rua de baixo, teve que ser aquecido por outra poupança, esfriando a minha por tabela. Continue Reading